Hoje o Loucamente Louca Mente homenageia o doutor Isaac Asimov, o responsável por inserir a participação de robôs na ficção científica!!!
Olá caros amigos do Loucamente Louca Mente!!!!
Imaginem um mundo onde personagens como R2D2 ou C3P-O não existissem. Acredito eu que George Lucas, o aclamado criador de Star Wars teria perdido alguns milhões tanto em bilheteria quanto com a venda de bonecos relativos a esses personagens, já que eles possuem uma grande empatia com o público fã da franquia. Ou ainda, como seria a grande saga de Sara Connor, em O Exterminador do Futuro, se não houvesse a participação dos maléficos T 800? Bem, acredito que Arnold Schwarzenegger não teria feito uma de suas melhores personagens. Bem, se George Lucas ou Arnold Schwarzenegger desejassem agradecer a alguém por ter tido a ideia de colocar robôs nas histórias, eles devem esse "muito obrigado" a um doutro em bioquímica russo chamado Isaac Asimov.
Para mim existe dentro do gênero da ficção científica, se me permitem o trocadilho, sua "santíssima trindade", composta por Willian Gibson (Neuromancer, que você pode ler a resenha clicando aqui) representando o lado cyberpunk do gênero, Frank Hebert (Duna) e o lado mais biológico/ecológico empregado em suas histórias, e o nosso homenageado de hoje: dr. Isaac Asimov, o pai dos robôs na literatura. Para a crítica em geral, os Três Grandes Escritores da Ficção Científica são, além de Asimov, Robert A. Heinlein (autor de "O Dia Depois De Amanhã") e Arthur C. Clarke (autor do conto "The Sentinel", que deu origem ao filme 2001: Uma Odisseia no Espaço).
Sua data de nascimento é confusa; dado que sua família era judia, eles utilizavam o calendário hebraico, diferente do juliano utilizado mais comumente. Assim, seu nascimento se deu entre os dias 04 de outubro de 1919 e 02 de janeiro de 1920, sendo a segunda sendo atribuída como a correta. Asimov veio a falecer em 6 de abril de 1992.
Pergunta ao John e para a Sara Connor se eles desejam agradecer ao senhor Asimov...
Visionário, em 1988 o autor deu uma ideia de como seria a propagação do conhecimento no futuro. O modelo descrito por ele nada mais é do que a internet como conhecemos hoje. Nas palavras do autor:
“[...]Uma vez que tenhamos computadores em casa, cada um deles ligado a bibliotecas enormes, qualquer pessoa pode fazer perguntas e ter respostas, obter materiais de referência sobre qualquer assunto em que esteja interessada em saber.”.
Simpático, não?
As notícias sobre o avanço na criação/desenvolvimento de robôs estão presentes às dezenas, espalhadas pela internet. A cada dia, novos humanoides são apresentados, os quais estão cada vez mais aptos a realizar rotinas que, antes, eram possíveis apenas em livros e filmes. Asimov imaginava que essa realidade chegaria, e que os humanos conviveriam com seus "companheiros de metal".
Um de seus livros mais conhecidos é o "Eu, Robô" (I, Robot), uma coletânea de contos sobre robôs. Asimov juntou contos desconexos e os interligou, quase como se fosse uma pesquisa jornalística. A obra trata sobre a evolução dos robôs através do tempo, lidando com temas como o preconceito entre humanos e robôs e a suspeita de robôs infiltrados em cargos de poder. É nesta obra que somos apresentados às Três Leis da Robótica, que foram aceitas por vários outros autores e utilizadas em suas obras. São elas:
- 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por ócio, permitir que um ser humano sofra algum mal.
- 2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
- 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.
Algum tempo depois, Asimov criou uma quarta lei (chamada Lei Zero), a qual diz: “Um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal”. Mesmo que não pareçam muito úteis no momento, as três Leis da Robótica são levadas à sério por muitos pesquisadores da área.
Dr. PhD Isaac Yudavich Asimov (1909 - 1992)
E ai amigos, concordam com a minha "trindade da ficção"? Ou preferem a verdadeira? Vocês teriam/terão um robô em casa? Deixem-nos um comentário com sua opinião sobre essa e as demais postagens!!!
Até a próxima!!!
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