Entre os anos de 1978 e 2001, uma série de cinco livros
baseados em uma antiga série de rádio foi criada.
E hoje, quase 13 anos depois, essa série se tornou uma
das maiores e mais cultuadas de todos os tempos.
Saudações amigos!!! Esta semana o
blog Loucamente Louca Mente continua na vibe de Douglas Adams - falamos dele aqui - sendo que hoje
apresentamos a vocês a resenha do primeiro livro da principal obra desse grande escritor inglês:
O Guia do Mochileiro das Galáxias!
Para quem nunca ouviu falar de “O
Guia...”, ela é uma das obras primordiais e mais cultuados pelos adeptos da
cultura nerd/pop, tendo sido publicada na década de 70 depois de ter feito
muito sucesso no formato de áudio-novela quando foi exibida pela rádio BBC de
Londres. Por trás dessa grande obra está a figura de
Douglas Adams que, pouco tempo depois do lançamento dos livros que compõem a
saga, veio a falecer (em 2001). Ainda, “O Guia...” ganhou uma versão
cinematográfica em 2005, conseguindo angariar relativo sucesso.
Capa dos 5 livros da saga e de "E Tem Outra Coisa...", tido como um sexto livro dela.
A saga começa com “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, o primeiro livro de uma “trilogia de cinco”
como o próprio Adams nomeou, que nos conta os últimos minutos do planeta Terra
antes de este ser destruído por uma raça alienígena (os Vogon, seres altamente burocráticos designados para o serviço de destruição de planetas) por estar na posição onde
passaria uma via espacial. Nesse momento somos apresentados a Arthur Dent, um
inglês sem grandes peculiaridades – a não ser a de ser amigo do curioso Ford
Prefect, um alienígena que vive no planeta disfarçado de ator desempregado. Ao
descobrir do fatídico destino que o planeta Terra iria tomar, Ford toma a
iniciativa da elaboração de um plano maluco: viajar como clandestino na nave
dos Vogon, e convida Artur para seguir ao seu lado; ambos fogem
instantes antes da destruição da Terra. Não demora muito, porém, para que sejam
descobertos pelo líder da Frota de Demolição, Prostetnic Vogon Jeltz, que os
expulsa e os deixa à mercê da sorte no Cosmos.
(Abaixo, a nave "Coração de Ouro")
Os dois, porém, em um lance de
extrema ventura, são resgatados pelos comandantes da nave Coração de Ouro, alimentada por um curioso mecanismo chamado Gerador de Improbabilidade Infinita. Aí
eles passam a conviver com outros personagens significativos: Zaphod
Beeblebrox, que preside a Galáxia, e Trillian, ex-habitante da Terra que também
conseguira fugir ao lado de Zaphod; e Marvin, o robô que tem por hábito
desvalorizar a vida, vive depressivo e tem uma mente artificial genial.
Ao lado destas figuras únicas, os
amigos navegam pelo Cosmos á procura de uma compreensão essencial da Vida, do
Universo e de Tudo Mais, orientados constantemente por uma inusitada obra
voltada para os viajantes cósmicos: O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Com um divertidíssimo senso de
humor, aliado a pesadas críticas à própria existência humana, Adams tece os
paradigmas existentes no fato de se viver em um mundo complicado e cheio de
individualismos como os que encaramos corriqueiramente em nosso cotidiano.
A turma toda em sua versão cinematográfica, de 2005.
Na minha opinião...
Sem dúvidas esse foi um dos
livros mais legais que tive a oportunidade de ler. A escrita de Douglas Adams é
fantástica, misturando acidez e humor típicos às comédias inglesas. Ler um
livro tão bom me fez pensar em por que tanto demorei a lê-lo. Ainda bem que
pude reparar meu erro, estando os outros quatro já a minha espera.
As duas passagens mais geniais
que identifico no livro são, sem dúvida, a motivação de por que uma toalha é o
instrumento mais importante para uma expedição intergaláctica, e a do
significado do número 42, a resposta para todas as respostas do universo. Segundo
o livro, a grande questão não está nas respostas, mas sim em como as perguntas
são feitas!!! E o que a Terra teria a ver com isso???? Leia “O Guia do
Mochileiro das Galáxias” e descubra!
Grande abraço a todos e até a
próxima!
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