[QUEM CONTA UM PONTO...] O CHAMADO DE CTHULHU (H. P. Lovecraft)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cthulhu, a mais carismática cria da perturbada mente
de H. P. Lovecraft, apareceu pela primeira vez há 84 anos.
Até hoje ele é um dos mais cultuados personagens da
literatura mundial.

Caros amigos!!!! Nas últimas semanas estivemos um pouco atarefados com algumas divulgações de sorteios e de alguns lançamentos, mas estamos voltando aos eixos. E hoje, nossa coluna de contos traz um pouco do que se tornou um dos mais conhecidos mitos fantásticos de todos os tempos, escrito pelo incomparável H. P. Lovecraft (falamos dele aqui nesse post!!!). “O Chamado de Cthulhu” é bem mais que uma curta história: é o marco da criação de um mito que ficou eternizado não apenas nas poucas páginas do conto, mas sim em diversas outras mídias como o cinema, música e artes plásticas.

“O Chamado de Cthulhu” (do original Call of Cthulhu) foi escrito em 1926 mas foi publicado apenas em fevereiro de 1928 na revista americana Weird Tales, revista conhecida por publicar contos de terror e fantasia. Para a mesma revista, Lovecraft havia escrito “Dagon”, 5 anos antes, e fora considerado um conto de grande sucesso. Porém, após OCdC e o Cthulhu Mytos, o autor seria marcado de vez como a grande influência de todo um gênero literário.

Capa da Weird Tales de fev/1928

Em OCdC, o personagem principal é o narrador (característica básica dos escritos do autor, assim como o fato do nome desse narrador também não ser dito) de uma incrível jornada por meio de relatos que dão conta do envolvimento de inúmeras pessoas com o que seria um antigo deus cósmico que se encontrava dormindo em sua cidade, a longínqua e desconhecida R’ylieh.

Tudo se inicia quando morre o tio-avô do personagem principal, sendo ele o único herdeiro do falecido. Examinando as posses do tio, ele acaba encontrando uma estranha escultura que, mais tarde, ele descobrira estar ligado a um antigo culto: o Culto de Cthulhu. Curioso, ele envereda em suas buscas tendo por base relatos de um diário que havia sido escrito por seu falecido tio-avô.  Segundo esses escritos, inúmeras pessoas passavam a vislumbrar sonhos estranhos sobre essa criatura – Cthulhu.

Estatueta de Cthulhu, o deus morto que espera sonhando em sua
cidade o dia de reclamar o cosmo que lhe é de direito.

A pesquisa do personagem narrador passa ainda por relatos de cultos feitos por escravos negros a um ídolo de figuração estranha, os quais acreditavam que ele traria a morte para aqueles que o vissem, até relatos de sobreviventes que diziam ter encontrado a própria cidade dele. Obviamente, nada conclusivo.

Representação de Cthulhu a um navio que ousou chegar ao que seria 
R'ylieh

O carisma criado por Lovecraft com este conto é, sem dúvida, incontestável, e a grandeza descrita de Cthulhu com certeza foram os responsáveis por tornar esse ser o mais querido e homenageado dos Grandes Antigos criador por Lovecraft. Vale ressaltar que este é o único conto que Cthulhu aparece de forma direta, apesar de ser mencionado em diversos outros, além de ser conto de fundamental importância para saber o que acontecerá quando os Antigos acordarem!


Um grande abraço a todos e até a próxima!!!

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