[RESENHA] O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO (Douglas Adams)

sexta-feira, 23 de maio de 2014


Acompanhe Arthur Dent e seus novos (e loucos) amigos 
Zaphod Beeblebrox, Triliam, Marvin e Ford Prefect 
em sua jornada rumo ao conhecimento 
do Universo...

Olá amigos! Sejam bem-vindos a mais uma resenha no Loucamente Louca Mente! E para hoje, aproveitando que estamos as vésperas do Dia do Orgulho Nerd, falaremos um pouco de uma das mais interessantes sagas da literatura de ficção científica mundial. Hoje a nossa resenha será de “O Restaurante no Fim do Universo”, segundo livro da saga do Guia do Mochileiro das Galáxias, escrita pelo genial Douglas Adams (leia mais sobre o autor clicando aqui). Para quem não soube/leu/viu, resenhamos há algum tempo o primeiro livro da saga (você pode lê-la antes dessa resenha clicando aqui), e hoje seguiremos com Triliam (Tricia Mcmillan), Zaphod, Marvin, Ford e Arthur em mais uma aventura interestelar em busca de completar o Guia do Mochileiro das Galáxias, se livrar dos terríveis Vogons e, ainda, fazer uma refeição bacana. 

Uma guitarra, um boi, uma bola dourada e alguns talheres... uma capa
que nos diz muito... (???)

No livro passado vimos como Ford e Arthur conseguiram fugir da nave vogon logo após a Terra, um computador que buscava encontrar a pergunta para a resposta “42” que era a resposta para todas as perguntas do universo, e ser salvos por Zaphod Beeblebrox, capitão da nave Coração de Ouro. Nesse, logo nas primeiras páginas vemos nossos aventureiros em grandes perigos porque Arthur decide usar o computador da nave para fazer chá, pois a máquina que faz chá da nave sempre lhe serve algo que não está de seu agrado. 

Nesse momento os Vogons começam a atacar a nave Coração de Ouro e ele não tem como se defender. Zaphod resolve chamar seu avô (morto) Zaphod Beeblebrox Quarto, para ajudá-los a sair dessa enrascada. Ele acaba enviando-os ao outro lado do universo, fazendo-os parar no Restaurante no Fim do Universo, um lugar fechado em uma bolha especial que viaja no tempo até o dia em que o universo acaba. Para conseguir lugar no restaurante é preciso reservar mesa com muita antecedência, mas não tem problema, porque você pode simplesmente quando voltar para sua época, reservar a mesa de lá. O mesmo vale para o preço exorbitante das refeições e bebidas, você pode colocar um centavo em uma poupança e quando o Fim dos Tempos chegar, o total de juros acumulados já terá pagado pela refeição.

No Restaurante no Fim do Universo, você almoça ou janta enquanto 
o universo lá fora se desfaz... legal, não?

Depois de uma deliciosa refeição no restaurante sinistro, e uma viagem em uma nave totalmente negra que não lhes guardava um destino muito feliz, os amigos passam poucas e boas (adrenalina, originalidade e loucura o tempo todo) e continuam a busca pela pergunta para a resposta do sentido da vida, e o cara que rege o Universo. Eles ficam prestes a morrer inúmeras vezes nesse livro, e a solução para escapar é sempre a mais louca e brilhante possível, até que uma hora eles acidentalmente se separam, e a história toma um rumo completamente diferente e surpreendente. Alguns pequenos spoilers: nossos amigos voltam a Terra, milhões de anos no passado! E mais, tudo indica que eles extinguiram os dinossauros! 

Um dos grandes baratos do livro e saber um pouco mais sobre Zaphod 
Beeblebrox e sua(s) personalidade(s)

Na minha opinião...
Douglas Adams, a cada página lida, mostra por que é tão cultuado até hoje pelos fãs de literatura. A cada instante você é levado a um ataque de risos por conta das situações pelas quais as personagens são postas a enfrentar, como o fato de quase morrer por uma simples xícara de chá, ou o seu encontro com a banda mais barulhenta das galáxias, a Disaster Area

Nesse segundo livro, as críticas sociais já marcantes no primeiro livro tomam proporções ainda maiores – o próprio restaurante é uma crítica bem evidente a sociedade de mercado. Uma das pouquíssimas falhas no livro (olha a minha petulância rsrs) é a pouca atuação de Marvin, o robô depressivo – e meu personagem favorito – nessa parte da história, mas nada que a estrague. 
"Fiquei meio que de fora desse livro, não que alguém se importe..."

É uma pena que Douglas Adams tenha falecido antes do lançamento do primeiro filme e, com ele, a ideia de continuar a lançar as versões cinematográficas da série. Seria excelente ver algumas cenas do livro nas telonas. 

Um grande abraço a todos e até a próxima!


2 comentários:

Raquel Moritz disse...

Salve salve Douglas Adams!

Depois de ler A Fundação, vi que o Adams fez algumas piadinhas com a obra do Asimov (respeitando o mestre, é claro). Essas refs. só tornaram ambas as obras ainda mais importantes pra mim.

Adams foi o primeiro autor de scifi que eu li na vida, e ele fez eu me apaixonar pelo gênero de forma fácil. <3

Bjs

Raquel Moritz
www.pipocamusical.com.br

loucamenteloucamente disse...

Olá!!!
Essa foi uma das primeiras sagas que eu comprei pela internet, até por estar baratinha no Submarino, tinha lido algo sobre ele em uma aula da faculdade e tinha ganhado o filme de uma amiga. Douglas Adams foi realmente genial, e dizem que o "O Salmão da Dúvida" é ainda mais genial.

Beijos

Fabricio

 
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