Acompanhe Arthur Dent e seus novos (e loucos) amigos
Zaphod Beeblebrox, Triliam, Marvin e Ford Prefect
em sua jornada rumo ao conhecimento
do Universo...
Olá amigos! Sejam bem-vindos a mais uma resenha no Loucamente Louca Mente! E para hoje, aproveitando que estamos as vésperas do Dia do Orgulho Nerd, falaremos um pouco de uma das mais interessantes sagas da literatura de ficção científica mundial. Hoje a nossa resenha será de “O Restaurante no Fim do Universo”, segundo livro da saga do Guia do Mochileiro das Galáxias, escrita pelo genial
Douglas Adams (leia mais sobre o autor clicando
aqui). Para quem não soube/leu/viu, resenhamos há algum tempo o primeiro livro da saga (você pode lê-la antes dessa resenha clicando
aqui), e hoje seguiremos com
Triliam (Tricia Mcmillan),
Zaphod,
Marvin,
Ford e
Arthur em mais uma aventura interestelar em busca de completar o Guia do Mochileiro das Galáxias, se livrar dos terríveis
Vogons e, ainda, fazer uma refeição bacana.
Uma guitarra, um boi, uma bola dourada e alguns talheres... uma capa
que nos diz muito... (???)
No livro passado vimos como Ford e Arthur conseguiram fugir da nave vogon logo após a Terra, um computador que buscava encontrar a pergunta para a resposta “42” que era a resposta para todas as perguntas do universo, e ser salvos por Zaphod Beeblebrox, capitão da nave Coração de Ouro. Nesse, logo nas primeiras páginas vemos nossos aventureiros em grandes perigos porque Arthur decide usar o computador da nave para fazer chá, pois a máquina que faz chá da nave sempre lhe serve algo que não está de seu agrado.
Nesse momento os Vogons começam a atacar a nave Coração de Ouro e ele não tem como se defender. Zaphod resolve chamar seu avô (morto) Zaphod Beeblebrox Quarto, para ajudá-los a sair dessa enrascada. Ele acaba enviando-os ao outro lado do universo, fazendo-os parar no Restaurante no Fim do Universo, um lugar fechado em uma bolha especial que viaja no tempo até o dia em que o universo acaba. Para conseguir lugar no restaurante é preciso reservar mesa com muita antecedência, mas não tem problema, porque você pode simplesmente quando voltar para sua época, reservar a mesa de lá. O mesmo vale para o preço exorbitante das refeições e bebidas, você pode colocar um centavo em uma poupança e quando o Fim dos Tempos chegar, o total de juros acumulados já terá pagado pela refeição.
No Restaurante no Fim do Universo, você almoça ou janta enquanto
o universo lá fora se desfaz... legal, não?
Depois de uma deliciosa refeição no restaurante sinistro, e uma viagem em uma nave totalmente negra que não lhes guardava um destino muito feliz, os amigos passam poucas e boas (adrenalina, originalidade e loucura o tempo todo) e continuam a busca pela pergunta para a resposta do sentido da vida, e o cara que rege o Universo. Eles ficam prestes a morrer inúmeras vezes nesse livro, e a solução para escapar é sempre a mais louca e brilhante possível, até que uma hora eles acidentalmente se separam, e a história toma um rumo completamente diferente e surpreendente. Alguns pequenos spoilers: nossos amigos voltam a Terra, milhões de anos no passado! E mais, tudo indica que eles extinguiram os dinossauros!
Um dos grandes baratos do livro e saber um pouco mais sobre Zaphod
Beeblebrox e sua(s) personalidade(s)
Na minha opinião...
Douglas Adams, a cada página lida, mostra por que é tão cultuado até hoje pelos fãs de literatura. A cada instante você é levado a um ataque de risos por conta das situações pelas quais as personagens são postas a enfrentar, como o fato de quase morrer por uma simples xícara de chá, ou o seu encontro com a banda mais barulhenta das galáxias, a Disaster Area.
Nesse segundo livro, as críticas sociais já marcantes no primeiro livro tomam proporções ainda maiores – o próprio restaurante é uma crítica bem evidente a sociedade de mercado. Uma das pouquíssimas falhas no livro (olha a minha petulância rsrs) é a pouca atuação de Marvin, o robô depressivo – e meu personagem favorito – nessa parte da história, mas nada que a estrague.
"Fiquei meio que de fora desse livro, não que alguém se importe..."
É uma pena que Douglas Adams tenha falecido antes do lançamento do primeiro filme e, com ele, a ideia de continuar a lançar as versões cinematográficas da série. Seria excelente ver algumas cenas do livro nas telonas.
Um grande abraço a todos e até a próxima!